terça-feira, 8 de dezembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Clue

..."é preciso ter ainda um caos dentro de si para gerar uma estrela que dança."
Assim Falava Zaratustra

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Remembering Lewis Carroll

"Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?"
"Isso depende bastante de onde você quer chegar", disse o Gato.
"O lugar não me importa muito", disse Alice.
"Então não importa que caminho você vai tomar", disse o Gato.
"...desde que eu chegue a algum lugar", acrescentou Alice em forma de explicação.
"Oh, você certamente vai chegar a algum lugar", disse o Gato, "se caminhar bastante." (p. 84)

E ainda querem me convencer de que este é um livro infantil!!!

domingo, 25 de outubro de 2009

The Bucket List

Um filme que sempre me faz chorar. E muito.
Faz-me pensar no tempo que achamos que já perdemos. No tempo que eu acho que perdi e que parece ser infinitamente maior do tempo que eu realmente fiz a vida valer a pena. No tempo em que também acho que fui feliz.
A música do filme permanece retumbando na minha cabeça, porém, pra mim, soa como um do what you need to do. Talvez porque eu nunca tenha tido papas na língua e poucas vezes cogitei a hipótese de me calar. Essa coragem verbal que me faz exteriorizar meus sentimentos, pensamentos e percepções com a vasão de uma correnteza que anseia em desaguar numa cachoeira de palavras frente às situações e às pessoas é uma das poucas coisas das quais me orgulho.
Nunca sucumbi ao medo de dizer o que penso. E sempre digo tudo,  T U D O. Até porque o que realmente temo é o “se”. Essa partícula gramatical indicativa de condição que muda uma vida e que quando acompanhada do questionamento estritamente pessoal e filosófico clássico do “e se eu tivesse feito?” faz valer na pele o ditado de que se arrependimento matasse... Sim, você já seria um (de)composto orgânico.
Desse mal eu não morrerei.
Talvez do mal do excesso. Pois sempre falo tudo, com os devidos destaques e explicações para o caso de ausência de bons entendedores ou de ruídos na comunicação, pois como se sabe, a comunicação de fato é o que o receptor entende da mensagem do emissor (ou algo do tipo) e é sempre melhor prevenir do que remediar.
Mas o que fica é mesmo o que a música diz:

“Say what you need to say, even if your hands are shaking and your faith is broken. Even if his eyes are closing, do it with your heart wide open and say what you need to say”…

Fazer a vida realmente valer a pena é não ser morno frente a ela. É arder a cada minuto, ser intenso, ser real. A vida é real e é o agora, que dura poucos instantes e não volta nunca mais. É o que não há porquê ser evitado, a vontade que não deve ser oprimida, o carinho que não deve ser omitido, a palavra que não deve ser calada, o perdão que pelo orgulho não deve ser encoberto, a lágrima que não deve ser engolida. É tudo aquilo que por medo, convenções, achismos e preconceitos deixamos de fazer, de ser.
O pretérito é perfeito. O futuro nem sabemos se existirá. Mas o presente está aí, embrulhado em todos os papéis que somos capazes de desenrolar.
Faça uma lista. Uma lista de coisas que sempre desejou fazer e comece já. Não deixe pra antes de partir.

domingo, 18 de outubro de 2009

Liberdade

A definição que mais alcança meu sentimento de liberdade foi feita pela Cecília Meireles e diz: "Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." Alguém discorda?
Mas temos tantas ilusões sobre esta palavra. Há quem diga que onde há escolha, há liberdade, no entanto, a vida é preenchida de escolhas diariamente e nem sempre a capacidade de escolher é prerrogativa de liberdade. Diria mais, algumas escolhas na verdade nos afastam cada vez mais dela. Há outros tantos que pensam que a independência de locomoção é liberdade, que nada ter pra fazer é também uma versão de liberdade.
"Quem pensa por si mesmo é livre", já disse o Russo e é bem por aí. Quem é livre, é livre. Como verbo intransitivo. Mas transitando por todos os seres e estares e lugares nunca dantes navegados que só o pensar é capaz de nos levar. Liberdade é não ter pressa de chegar. Caminhar, fitar, ficar. Mudar o rumo, o prumo.... e ter coragem de errar, aprender e errar novamente, nessa série de fenômenos que se sucedem de forma alternada e frenética que chamamos de vida.
É saber rir de si mesmo, ainda que com vergonha, ainda que sem graça. Ser capaz de fazer doces loucuras, subverter convenções, como virar estrelinha na calçada. Sentir absolutos prazeres em singelas coisas, morrer de rir ou de chorar, sair pela rua a cantar, não ter pudor em sentir medo e por ajuda chamar.
Quimeras e vãs são as tentativas de tirá-la do ser que é de fato livre, por mais que se tente, que se tolha, que se inveje. A liberdade pode até ficar à sombra mas sempre sairá atrás do sol, do vento, do movimento.
Livre é aquele que tem coragem de ser quem é e sê-lo sempre, essencialmente quando o mundo te impele ao padrão das distorcidas ilusões. O preço é alto, mas, ainda assim, não se compraz à bem-aventurança que da qual só a liberdade é capaz.
Quando a mente é livre o coração galopa tranquilo e podemos apenas seguir o caminho em paz.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Escrever é....

um constante exercício e eu ando muito preguiçosa.
Que venha o feriadão, praia, sol, mar, toda a função inseparável de praia-sol-mar e seus derivados (os quais eu espero que derivem bem) e quem sabe inspiração pra um post que se apresente?!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Welcome back again!

Isn't amazing the simple fact that we are alive?!? That we are able to see, to hear, to smell, to touch almost everything around us?

Although, some times for thousands of reasons, some one of then due to random things that we can't change or control, but so many others be cause of issues tied on our hands (those that we pretend not see every single day) we get kind of numbness of the senses. Things just look the same, people are even more strange or just even more as yesterday, we barely remember how the weather was or what do we had for lunch, there are no more colors, flavors, funny. Every thing is just ordinary bored, annoying.

But you know what? You've only closed the doors, the doors of perception. Yeah, maybe Jim Morison already said that. Anyway... the thing is that it's so true and once we do this, we become like zombies, walking around between life and death or even worse, like a dead life. Just letting the days pass by instead of pass through the days as funky as it can be. So pathetic!

About one month ago I was just like it, but then life just hit me in the head and I got my keys again, I set myself free and I opened up the doors. All of them. I can feel again the blood running through my vains, the sun touching my face, the music of the wind almost like a tinker bell and it's just awesome!!!

I've been thrilled! As you can see, even the butterflies are back on the right spot and the best part of it is just about to begin!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

I'm loving it


Sim! Estou encantada e me divertindo também. Hoje faz quatro semanas de muitas descobertas e de muita inspiração. Sei que tudo isso ainda vai dar muito o que falar, que talvez o encanto se ofusque um pouco, afinal, o efeito do pó de pirilim-pim-pim não dura para sempre, pelo menos não por si só.
Mas estou aproveitando cada momento, ou, devo dizer, cada post e repost. E quando aparece um novo seguidor então.... é uma de-lí-cia!
Para quem ainda não sabe, não pratica, estou falando do Meme o mais novo serviço do Yahoo, que também resolvou abarcar na onda do orkut, twitter e afins da vida internética. Meme é um termo que nasceu em 76 no livro O Gene Egoísta, do cientista Richard Dawkins, e resumidamente significa uma unidade de informação que se multiplica conforme se propaga, or something like that.
Não há muitas informações estatísticas ou específicas sobre ele, mas as pessoas podem postar músicas, vídeos, imagens e textos. E tudo que é postado vai aparecendo na página inicial de quem te segue e vice-versa. Tudo muito viral, muito legal! E sem nada de exposições pessoais, porque no Meme o que importa é o que tu tens na cuca, no coração e como isso se expressa. O detalhe é que para participar do Meme, só sendo convidado, como era nos primórdios do orkut. Eu já esgotei meus convites, infelizmente, porque gostaria que muita gente aproveitasse.

Porém (ah porém!) diz que o Brasil é o ponto de partida e o negócio tá pegando mais do que a porcina aqui pelos mares do sul, então logo logo todos poderão participar. E enquanto isso eu vou me memezando!!


Clue....

"Por vezes nos apaixonamos mais pelo desejo do que pelo desejado."
Friedrich Nietzsche

domingo, 23 de agosto de 2009

Quando o cover encobre o artista

Eu simplismente a-do-ro quando isso acontece porque geralmente essas coisas só dão certo por serem extremamente genuínas. Como é o caso dos "Los Colorados", uma banda de Ternopil, no oeste da Ucrânia. Eles foram a um programa de televisão local e fizeram um cover da Katy Perry e ficou tão bom que disseminou geral pela internet afora.
Particularmente acho que essa música ficou muito melhor na interpretação deles do que na da moçoila Perry, principalmente pelo Ukrainian accent, elemento que traz o lance da genuinidade. Repara que eles dizem the f-word ao fundo. Ou quando começam a contar em ucraniano então! São os highlights da performance!
Best cover ever!!!!

Here comes the sun....

Na meditação dessa semana me surpreendi ao saber que a música Here comes the sun, do Geroge Harrison, foi feita para o Bhaktivedanta Swami Prabuphada que, resumidamente, foi quem trouxe a sabedoria do Bhagavad Gītā para o ocidente e guru de George. Harrison afirmava que Prabuphada trouxera luz para sua vida e o tornara outro homem, por isso o sol havia chegado.
Não é à toa que essa doce melodia entra na nossa mente e traz uma certa paz.
Há pouco tempo essa música representava alguém que amei muito e que assim como Harrison eu também pensava ser meu sol. Sol é vida e também me sentia como que de vida nova pela chegada dele, pelo calor daquele amor que acreditei que ele sentia. No entanto, o tempo passou e a vida me mostrou que ele não era o sol. Talvez tenha sido uma lua, um corpo celeste cuja órbita eu seguia. Um astro iluminado. Logo, sem luz própria ao contrário do sol.
Hoje Here Comes the Sun ainda me faz pensar nele, mas apenas com uma lembrança. Um lembrança de uma fase da lua, de uma fase bem ingênua até de mim mesma.
Mas continuo a desejar o sol na minha vida e estou aprendendo a deixá-lo brilhar. Um brilho intenso, porém sereno e contínuo. Com calor, energia e cores constantes ainda que haja uma semana inteira de dias cinzas, como esta que passou.
Como diz em um trecho do Gita "nosso espírito brilha mais do que mil sóis", então apenas deixe-o brilhar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Inverso do contrário

Ainda que, logicamente, o inverso do contrário seja o direito, não é lá que me sinto. Assim como, não logicamente, quando ouvimos o inverso do contrário ele também não soa direito.
O inverso não é o avesso e nem avesso ao contrário. Talvez o inverso seja o sentido que eu esteja andando: de fora pra dentro. E por isso seja o caminho para o direito.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Unwritten

Essa girlie song da Natasha Bedingfield, é um modo batido, cliché mas ainda assim, um bom prisma para ver a vida e saber que sempre se pode recomeçar ou começar algo que lateja na mente, no coração...
E mais, é também um incentivo para aqueles dias em que queremos dar vasão a alguns pensamentos que parecem se assustar com as canetas, as folhas em branco e acabam fugindo ou apenas para espantar a preguiça e dar um gás no ânimo.

...The rest is still unwritten...